ARIANO SUASSUNA
A força do arcaico é justamente sua contínua presentificação e, conseqüentemente, sua capacidade de se eternizar. A arte genuinamente popular se baseia nesse pensamento. Para transformar o local em simbólico e universal, ARIANO SUASSUNA, o decifrador de brasilidades, como já foi chamado, e um dos principais preservadores da cultura do país, alia os valores mais arraigados de sua região a seu imenso arcabouço erudito e teórico. Com uma escrita que junta, a um só tempo, elementos do Simbolismo, do Barroco e da literatura de cordel, esse ficcionista, poeta, dramaturgo e pensador da cultura, transforma o sertão no palco das questões humanas de qualquer lugar do mundo. Ele foi o criador do Movimento Armorial, que tem como projeto a confluência simultânea de todas as artes populares do Nordeste brasileiro, trabalhando a favor da dignidade humana. Romance d’A Pedra do Reino é considerado um dos melhores do país, e a peça O Auto da Compadecida, além de encenada diversas vezes por todo o mundo, já recebeu três adaptações cinematográficas.
A força do arcaico é justamente sua contínua presentificação e, conseqüentemente, sua capacidade de se eternizar. A arte genuinamente popular se baseia nesse pensamento. Para transformar o local em simbólico e universal, ARIANO SUASSUNA, o decifrador de brasilidades, como já foi chamado, e um dos principais preservadores da cultura do país, alia os valores mais arraigados de sua região a seu imenso arcabouço erudito e teórico. Com uma escrita que junta, a um só tempo, elementos do Simbolismo, do Barroco e da literatura de cordel, esse ficcionista, poeta, dramaturgo e pensador da cultura, transforma o sertão no palco das questões humanas de qualquer lugar do mundo. Ele foi o criador do Movimento Armorial, que tem como projeto a confluência simultânea de todas as artes populares do Nordeste brasileiro, trabalhando a favor da dignidade humana. Romance d’A Pedra do Reino é considerado um dos melhores do país, e a peça O Auto da Compadecida, além de encenada diversas vezes por todo o mundo, já recebeu três adaptações cinematográficas.
LIVRO ESCOLHIDO – EDITORA JOSE OLYMPIO
A PEDRA DO REINO
A pedra do reino é apresentado como um romance autobiográfico narrado por Dom Pedro Dinis Ferreira-Quadrena, o auto-proclamado “Rei do Quinto Império e do Quinto Naipe, Profeta da Igreja Católico-Serteneja e pretendente ao trono do Império do Brasil”. Quaderna, obcecado em criar uma versão essencialmente nordestina para o livro Compêndio narrativo do peregrino da América Latina, de Nuno Marques Pereira, se descreve como descendente dos verdadeiros reis brasileiros – que nenhuma relação têm com aqueles “imperadores estrangeirados e falsificados da Casa de Bragança”. Seus antepassados são, na verdade, os legítimos reis castanhos e “cabras” da Pedra do Reino do Sertão, que fundaram a sagrada Coroa do Brasil.
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