CARRIÈRE, JEAN CLAUDE

JEAN CLAUDE CARRIÈRE

Nasceu em 17 de setembro de 1931, França. Escritor, roteirista, dramaturgo e ensaísta. Trabalhou como roteirista dos principais cineastas do mundo: Buñuel, Godard, Louis Malle, Milos Forman, Carlos Saura, Andrzej Wajda e Hector Babenco e adaptou para o teatro o épico indiano, o Mahabharata. Foi presidente da Federação Européia dos Ofícios da Imagem e do Som (FEMIS) e escreveu com Pascal Bonitzer um livro definitivo sobre a arte do roteiro: O exercício do roteiro, com a finalidade de ensinar a “captar e manter a atenção do espectador”. É um mestre na arte de contar histórias. E mestre no sentido pleno da palavra, pois dá aulas de roteiro pelo mundo afora, inclusive no Brasil com uma Oficina de roteiros para cinema, que realizou na FUNARTE de Brasília, em setembro de 1996. Numa entrevista com Betty Millan disse “Contar e matar, contar e morrer freqüentemente parecem ligados. Porque Xerazade, com seus mil e um contos, afasta de si a morte? Pela equivalência entre a história e a vida, mas sobretudo porque contar é matar e vencer a morte”. Conhecedor de tantas histórias, resolveu registrá-las no papel e escreveu O círculo dos metirosos (Códex, 2004) Realizou mais de 50 filmes, dentre os quais: Diário de uma camareira (1964); A bela da tarde (1967); Via Láctea (1969); Fantasma da liberdade (1974); Esse obscuro objeto do desejo (1977); O processo da revolução (1983) e Sombras de Goya (2006). Após ter estudado longamente o hinduismo para fazer a adaptação do Mahabharata, foi à Índia em 1994 para se encontrar com o Dalai Lama

LIVRO ESCOLHIDO - EDITORA EDIOURO

CONTOS FILOSÓFICOS DO MUNDO INTEIRO

Jean-Claude Carrière compilou, por mais de dez anos, contos dos mais diferentes povos. São histórias engraçadas, inteligentes e, muitas vezes, misteriosas, mas que tocam todos os pontos da interrogação humana, aguçando a curiosidade e a inquietude. Em uma história é difícil discernir o verdadeiro do inventado, uma vez que, algum tempo depois, o real e o imaginário se unem.