KEHL, MARIA RITA




MARIA RITA KEHL





Psicanalista, clinicando desde 1981 com adultos, em consultório particular. Doutora em psicanálise pelo Departamento de Psicologia Clínica da PUC de São Paulo. Conferencista, ensaísta e poeta. Participação na imprensa desde 1974 com artigos sobre cultura, comportamento, literatura, cinema, televisão e psicanálise. Autora de ensaios em diversas coletâneas.
Livros publicados
Imprevisão do tempo. São Paulo, ed. Pindaíba, 1979. (poesia)
O amor é uma droga pesada. São Paulo, ed. Vertente, 1983. (poesia)
Processos Primários. São Paulo, Estação Liberdade, 1986. (poesia)
A mínima diferença - o masculino e o feminino na cultura (ensaios). Rio de Janeiro, Imago, 1996.
Deslocamentos do feminino - a mulher freudiana na passagem para a modernidade (tese de doutoramento) . Rio de Janeiro, Imago, 1998. Deslocamentos do feminino: de onde para onde? De quem para quem? E quando? "Neste seu novo livro, a psicanalista Maria Rita Kehl investiga as relações entre a mulher, a posição feminina e a feminilidade, como se mostravam à época de Freud, e reflete sobre as possibilidades e falências da clínica psicanalítica hoje, quando tantos deslocamentos já foram efetuados."

LIVRO ESCOLHIDO - EDITORA COMANHIA DAS LETRAS

SOBRE ÉTICA E PSICANÁLISE

Sobre ética e psicanálise dá seqüência à coleção inaugurada com uma obra do economista indiano Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia 1998. Maria Rita Kehl, psicanalista, doutora em psicanálise e escritora, dirige-se não apenas aos leitores interessados em psicanálise, mas também aos que se preocupam com a crise ética que a sociedade ocidental vem atravessando. A psicanálise não é uma proposta ética, mas um saber de dimensões humanistas que pode contribuir para a construção de uma ética mais adequada às condições das sociedades contemporâneas, ao abordar o sujeito moderno em suas dimensões inseparáveis de conflito e liberdade, de solidão e sociabilidade. Essas dimensões fundamentais do humano estão na base da clínica psicanalítica e orientam o percurso que analista e analisando fazem juntos, em direção à cura do sofrimento psíquico.O percurso analítico não depende apenas de uma técnica. Tem uma ética própria, que no início deve ser sustentada pelo analista e que ao final de uma análise deve alcançar também o analisando. A responsabilidade pelo desejo inconsciente que age em cada um de nós, o respeito pelas diferenças do outro e a capacidade de enfrentar as dificuldades da vida com um certo senso de humor são alguns exemplos de atitudes éticas que a psicanálise pode nos ajudar a conquistar.

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