RUY FAUSTO
Fausto, Ruy nascido em São Paulo, em 1935, estudou filosofia e direito na usp e doutorou-se em filosofia pela Universidade de Paris I. Ensinou no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, da qual é professor emérito, na Universidade de Paris VIII e na Universidade Católica do Chile. Publicou Marx: Lógica e Política: investigações para uma reconstituição do sentido da dialética, 3 vols. (1983, 1987 e 2002); Dialética Marxista, Dialética Hegeliana: a produção capitalista como circulação simples (1997); e Sur le concept de capital: Idée d’une logique dialectique (1996), entre outros.
LIVRO ESCOLHIDO - EDITORA PERSPECTIVA
A ESQUERDA DIFÍCIL
Depois do colapso do “socialismo de caserna”, os rumos da esquerda parecem ao mesmo tempo abertos e difíceis. Se temos, de um lado, os que carregam a nostalgia do comunismo, os traumatizados pelo que teria sido uma grande derrota do “socialismo” (as viúvas de Lênin, de Mao, e mesmo de Stálin) e, de outro, os que, depois de tudo, se resignam a ver no capitalismo a única alternativa para os descaminhos totalitários, há ainda os que, recusando um e outro, e sem fazer concessões ao lado negativo das experiências socialdemocratas, acreditam na possibilidade de relançar e renovar o projeto de um socialismo democrático. É precisamente deste programa que A Esquerda Difícil: em torno do paradigma e do destino das revoluções do século XX e alguns outros temas, que a editora Perspectiva oferece ao leitor em sua coleção Estudos, se ocupa, tratando principalmente de seus prolegômenos “negativos”, isto é, da análise crítica, hoje freqüente mas raramente levada avante com rigor, daquilo que foi a doutrina hegemônica na esquerda ao longo do período anterior, o marxismo, e do balanço, também muitas vezes iniciado mas ainda incompleto, daquilo que foi a prática dominante desse período, a política comunista. Com esses dois temas e mais alguns outros, correlatos, Ruy Fausto contribui, com uma visão aguda, ao necessário esforço de auto-reflexão da esquerda contemporânea.
Fausto, Ruy nascido em São Paulo, em 1935, estudou filosofia e direito na usp e doutorou-se em filosofia pela Universidade de Paris I. Ensinou no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, da qual é professor emérito, na Universidade de Paris VIII e na Universidade Católica do Chile. Publicou Marx: Lógica e Política: investigações para uma reconstituição do sentido da dialética, 3 vols. (1983, 1987 e 2002); Dialética Marxista, Dialética Hegeliana: a produção capitalista como circulação simples (1997); e Sur le concept de capital: Idée d’une logique dialectique (1996), entre outros.
LIVRO ESCOLHIDO - EDITORA PERSPECTIVA
A ESQUERDA DIFÍCIL
Depois do colapso do “socialismo de caserna”, os rumos da esquerda parecem ao mesmo tempo abertos e difíceis. Se temos, de um lado, os que carregam a nostalgia do comunismo, os traumatizados pelo que teria sido uma grande derrota do “socialismo” (as viúvas de Lênin, de Mao, e mesmo de Stálin) e, de outro, os que, depois de tudo, se resignam a ver no capitalismo a única alternativa para os descaminhos totalitários, há ainda os que, recusando um e outro, e sem fazer concessões ao lado negativo das experiências socialdemocratas, acreditam na possibilidade de relançar e renovar o projeto de um socialismo democrático. É precisamente deste programa que A Esquerda Difícil: em torno do paradigma e do destino das revoluções do século XX e alguns outros temas, que a editora Perspectiva oferece ao leitor em sua coleção Estudos, se ocupa, tratando principalmente de seus prolegômenos “negativos”, isto é, da análise crítica, hoje freqüente mas raramente levada avante com rigor, daquilo que foi a doutrina hegemônica na esquerda ao longo do período anterior, o marxismo, e do balanço, também muitas vezes iniciado mas ainda incompleto, daquilo que foi a prática dominante desse período, a política comunista. Com esses dois temas e mais alguns outros, correlatos, Ruy Fausto contribui, com uma visão aguda, ao necessário esforço de auto-reflexão da esquerda contemporânea.
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